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Um estudo de caso:
Amoder em Moçambique
MICROFINANÇAS
– Um estudo de caso: Amoder em Moçambique
3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas
Os bancos hoje em dia, já começam a admitir que o microcrédito é viável, desde que
as capacidades da pessoa em causa sejam acima da média, tenha um excelente pro-
jecto de negócio e um eficaz acompanhamento durante os primeiros períodos do
negócio, podendo a curto prazo ter sucesso e gerar rendimentos que permitam pagar
os empréstimos contraídos. O Microcrédito deve ser encarado como instrumento e fer-
ramenta do combate à exclusão social e como factor impulsionador de desenvolvi-
mento.
O Microcrédito é particularmente destinado a quem não possui garantias que possam
servir de colateral ao empréstimo envolvido. Cabe à Sociedade civil, Bancos, Governos
e Organizações Não Governamentais mentalizarem- -se de que um projecto de Micro-
crédito não é uma iniciativa de solidariedade, mas sim um projecto que aposta no
Vantagens do Microcrédito
1. 2. Microfinanças em Moçambique
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O sucesso da experiência da World Relief ultrapassou todas as expectativas mesmo as mais pessimistas, a
organização registou taxas de reembolso e de cumprimento dos procedimentos na casa dos 100% por
parte de seus beneficiários, e sentiu até a necessidade de aumentar o volume do crédito.
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www.cpsfr.org.mz
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São sistemas informais de depósitos em pequena escala que existem em Moçambique, especialmente
nas zonas rurais, que providenciam às populações rurais o acesso as poupanças geradas localmente e
funcionam como uma certa alavanca em períodos de desequilíbrios económicos.
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Banco de Moçambique.www.bancomoc.mz, Regulamento das Micro-Finanças, Decreto nº 57/2004, de 10
de Dezembro.
As Representações da AMODER
A AMODER, tem a sua sede em Maputo. Nos casos em que a AMODER geriu de forma
directa o financiamento de projectos, mostrou a experiência que havia necessidade de
estabelecer representações dispondo de meios adequados ao seu funcionamento. A
criação destas representações a nível dos locais em que a AMODER previa a actuar
dependeu essencialmente da possibilidade ou não de encontrar parceiros no terreno
que se encarregassem das acções de apoio à recuperação da rede comercial rural.
Inicialmente a AMODER concentrou as suas acções nas províncias de Cabo Delgado,
Zambézia, Nampula, Tete e Niassa. Posteriormente concentrou-se nas províncias de
Inhambane e Gaza. Não foi possível cobrir todo o país, porém, o custo para o esta-
belecimento e para o funcionamento (salários para técnicos e pessoal de apoio, combus-
tível e manutenção de viatura, subsidio de deslocação, telefone, material de escritório,
etc.) de cada representação era muito elevado. O quadro a baixo indica os distritos em
que actuam em cada província:
As representações da AMODER
Províncias Distritos
Cabo Delgado Montepuez, Namuno, Balama, Chiúre, Ancuabe e Macomia
Niassa Cuamba, Mandimba, Mecanhelas, Nipepe, Maúa, Metarica, Marrupa
e Mecula
Zambézia Alto Molócue, Gilé ao longo da estrada de Alto Molócue a Mocuba
Tete Angónia, Macanga, Moatize e Tsangano
Inhambane Massinga, Vilanculos, Funhalouro e Mabote
Gaza Chókwe e Guijá
Nampula Malema e Ribaúe
Membros da AMODER
A edificação da AMODER iniciou com um grupo inicial de 10 membros, havendo-se
admitidos mais 2 membros que desenvolveram trabalhos no interior da própria AMO-
Os membros podem ser pessoas que, por suas inspirações, pelas suas experiências pro-
fissionais, académicas ou vivências, professem de ideias compatíveis com os objectivos
da AMODER; como também podem ser membros efectivos da AMODER as instituições
que detenham interesses de vulto no desenvolvimento rural.
• Contribuir no esforço global em que o país está empenhado que visa a normalização e
melhoria das condições de vida e do aumento dos níveis de produção e auto-
suficiência alimentar da população rural;
• Identificar, promover e financiar projectos de iniciativa e execução local;
• Prestar assistência financeira aos programas de aprovisionamento de factores de pro-
dução e de produtos de incentivo ao incremento da comercialização agrícola, bem
como aos programas que tenham uma perspectiva social, económico e ecológico
com impacto a longo prazo;
• Captar financiamento dentro e fora do país para a execução de projectos locais.
AMODER, uma ONG nacional, com experiência na gestão de fundos próprios e de fun-
dos de doadores para crédito à comercialização agrícola, tendo as suas operações con-
centradas nas regiões de alto potenciais agrícolas na zona Norte do país.
No caso da comercialização agrícola o financiamento pode também beneficiar as gran-
des empresas de comercialização (grossistas), com o objectivo de completar o ciclo de
comercialização garantindo desta forma o escoamento e venda dos produtos dos
pequenos e médios mutuários de créditos.
Os créditos são sobretudo de curto prazo (comercialização agrícola em especial) e inves-
timentos na criação de pequenas indústrias locais. A prática diz que os prazos de inves-
timento não têm ultrapassado os três anos.
A taxa de juros da AMODER varia entre 28% a 60% ao ano, calculadas num processo de
juros compostos, com periodicidade mensal. O nível de juros praticado é revisto anual-
mente, reflectindo os níveis praticados no mercado pela banca comercial.
Existe bonificação, a partir do segundo crédito, para os bons clientes. A taxa de juro é
determinada em função do tipo de financiamento, cliente e garantias oferecidas.
A tabela que se segue apresenta de uma forma resumida os tipos de actividades realiza-
das, o número e o valor de créditos concedidos, valor médio do crédito concedido, fun-
dos desembolsados, reembolsos e taxas de juro durante o ano de 2003 e 2004, por cada
província onde actua AMODER.
Juros de créditos 2.447,4 1.126,3 1.518 661,2 1.251,8 984,1 175,8 8.164,5 6.625,8 123%
Fonte: Relatório de actividade da AMODER em 2004
Interpretação da tabela:
Como a tabela demonstra que os créditos concedidos em 2004 foram inferiores em rela-
ção o ano de 2003 em 21%, em termos de valor, mas representou um acréscimo de 6%
em termos de número.
Em termos de actividade
A distribuição em relação as actividades manteve-se em relação o ano de 2003, isto é, a
comercialização agrícola continuou a absorver a maior percentagem dos fundos, segui-
da do fundo de maneio para o comércio geral, com a pequena industria em terceiro
lugar e o transporte em quarto lugar.
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www.microfinmoz.gov.mz, seminário sobre projectos de capacitação no sector do micro finanças.
www.Ine.gov.mz 2006
www.geolingua.org/paises moçambique.htm
Africa. Sapo.pt
www.cpsfr.org.mz
www.bancomoc.mz
www.microfinmoz.gov.moz