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Embora ainda no estejamos em posio de descrever com exatido suficiente as caractersti cas dessa fase narcisista, na qual os instintos

sexuais at ento dissociados se rene m numa unidade isolada e catexizam o ego como objeto, j temos motivos para suspei tar que essa organizao narcisista nunca totalmente abandonada. Um ser humano perma nece at certo ponto narcisista, mesmo depois de ter encontrado objetos externos p ara a sua libido. As catexias de objetos que efetua so, por assim dizer, emanaes da libido que ainda permanece no ego e pode ser novamente arrastada para ele. A co ndio de apaixonado, que psicologicamente to notvel e o prottipo normal das psicoses, mostra essas emanaes em seu mximo, comparadas com o nvel do amor a si mesmo. Os home ns primitivos e os neurticos, como j vimos, atribuem uma alta valorizao - a nossos o lhos, umasupervalorizao - aos atos psquicos. Essa atitude pode perfeitamente ser re lacionada com o narcisismo e encarada como um componente essencial deste. Pode-s e dizer que, no homem primitivo, o processo de pensar ainda , em grande parte, se xualizado. Esta a origem de sua f na onipotncia dos pensamentos, de sua inabalvel c onfiana na possibilidade de controlar o mundo e de sua inacessibilidade s experinci as, to facilmente obtenveis, que poderiam ensinar-lhe a verdadeira posio do homem no universo. Com relao aos neurticos, encontramos que, por um lado, uma parte conside rvel desta atitude primitiva sobreviveu em sua constituio e, por outro, que a repre sso sexual que neles ocorreu ocasionou uma maior sexualizao de seus processos de pe nsamento. Os resultados psicolgicos devem ser os mesmos em ambos os casos, quer a hipercatexia libidinal do pensamento seja original, quer tenha sido produzida p ela regresso: narcisismo intelectual e onipotncia de pensamentos.

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