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O CREBRO E A CO STRUO DA PESSOA

Bolsista PIBIC/CNPq: Alan Gabriel da Silva Orientador: Prof. Dr. Everaldo Cescon

Problema: O que uma mente? Quais entidades possuem mente e, portanto, so pessoas? Objetivo: analisar a noo de pessoa assumida por filsofos da mente anglo-americanos, por meio de pesquisa bibliogrfica, a fim de indicar as decorrncias de tal concepo para problemas bioticos relacionados ao incio e ao fim da vida. Metodologia: pesquisa bibliogrfica; mtodo de abordagem analtico. Resultados: O crebro visto como um rgo pessoal, ou seja, aquilo que carrega nossa individualidade. O crebro se tornou o personagem central para a definio neurocientfica de identidade pessoal, de sujeito. o crebro que produz e sustenta o que chamamos de pessoa, de eu. At mesmo as experincias espirituais podero ser explicadas medida que os estudos e pesquisas sobre este rgo avanarem. Daniel Dennet descreveu biologicamente a subjetividade humana, abordando noes do self a partir da ruptura da subjetividade com o organismo e colocando-a como parte de processos biolgicos. Damsio, ao estudar casos de mudana de comportamento aps leso em regies do crebro, argumenta a favor de uma certa biologia da mente e da subjetividade, afirmando que no existe exagero em dizer que a mente o resultado de interaes entre o crebro e o corpo em constante evoluo. Possibilita-nos encontrar uma nova descrio da subjetividade humana, baseada nas interaes de um mundo externo com um mundo interno, uma interao entre as conexes cerebrais e a mente, quebrando assim o dualismo cartesiano. A mente o resultado das interaes entre o corpo e o crebro com a influncia do mundo exterior. Sem mente no haveria crebro, e sem crebro no haveria nem corpo, nem subjetividade. Por fim, deve-se afirmar que examinar novas teorias sobre pessoa decorrentes do mbito das neurocincias significa estudar uma nova forma de compreender, interpretar a pessoa em constante evoluo e construo de si mesma. Referncias: DAMSIO, A. R. O erro de Descartes: emoo, razo e crebro humano. So Paulo: Cia. das Letras, 1996. GREENFIELD, S. The private life of the brain. London: Penguin, 2000. DENNETT, D. C. Consciousness explained. Boston: Little, Brown and Company, 1991.

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