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2.

ABORDAGEM JURISPRUDENCIAL

A proposta deste captulo de complementar o que j foi dito nos captulos anteriores atravs de uma anlise minuciosa das principais discusses existentes no cenrio jurdico brasileiro acerca da utilizao de mo-de-obra terceirizada pelo setor pblico.

2.1. SOBRE A COMPETNCIA

J sedimentado na jurisprudncia o entendimento de que cabe Justia do Trabalho julgar as aes que tenham como partes os trabalhadores terceirizados e os rgos da administrao pblica. No julgamento da ADIn n 3395, em que se reconheceu a incompetncia da Justia do Trabalho para julgar causas entre o Poder Pblico e seus servidores estatutrios, o Ministro Cezar Peluso destacou:

o Supremo Tribunal Federal j decidiu, no julgamento da ADI n 492 (el. Min. Carlos Velloso, DJ de 12.03.93), ser inconstitucional a incluso, no mbito de competncia da Justia do Trabalho, das causas que envolvam o Poder Pblico e seus servidores estatutrios. A razo porque entendeu alheio ao conceito de relao de trabalho o vnculo jurdico de natureza estatutria, vigente entre os servidores pblicos e a Administrao. [...] Na oportunidade, sustentou o Min. MOREIRA ALVES: o texto constitucional, a meu ver, s se aplica relao de trabalho propriamente dita, e, portanto, aos entes pblicos quando h relao de trabalho como sucede com referncia a empregos temporrios (grifo nosso)1.

Diante disto, clara a posio do STF quanto questo. Dentro desta discusso, podemos ainda citar dois conceitos importantes para nosso estudo: o de regime celecista, o qual regido pelas normas da CLT e em que h formao de relao de trabalho, como o caso dos trabalhadores terceirizados, e o regime estatutrio, que aquele em que o servidor pblico encontra seus direitos e
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ADIn 3395 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=390700 (LEMBRAR DE MUDAR ISSO AQUI!)

deveres em leis municipais, estaduais ou federais e no h formao de relao de trabalho, este o caso dos servidores pblicos. Os indivduos que se enquadram na primeira categoria devem buscar a Justia do Trabalho no momento de resolver impasses trabalhistas, enquanto que aqueles que se enquadram no segundo caso devem resolver suas questes na Justia Comum.

2.2. SOBRE O DIREITO DE NOMEAO EM

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