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Microfinanças & sustentabildade
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Microfinanças & sustentabildade

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A ineficiência do mercado de crédito como indutor do desenvolvimento é notória. Talvez por isso vários autores se dedicaram a estudar diferentes alternativas, dentre elas as microfinanças e o microcrédito, como importante segmento da economia em razão de seu papel potencial enquanto agente mitigador da pobreza e da desigualdade social, apoiando os setores mais desassistidos da população com o crédito bancário, de forma que eles tenham a oportunidade de se tornarem produtivos.
Portanto, as políticas de microfinanças e de microcrédito surgiram como alternativas de superação do problema da escassez de crédito aos mais pobres, e permitiram seu acesso ao mercado financeiro por colocarem ativos necessários à sua disposição, cujos recursos representam uma possibilidade real de superação da condição de pobreza, da melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e de indução do desenvolvimento regional e nacional sustentáveis.
A obra traz registros sobre o fator "risco" e as alegações das instituições financeiras acerca da falta das tais garantias reais. Nas palavras de Edmilson Sanches (Jornalista, Consultor Empresarial e de Gestão Pública e escritor de várias obras), "O livro de Márcio Manga - MICROFINANÇAS & SUSTENTABILIDADE - é pioneiro na literatura técnica do gênero neste Sul maranhense. Mais que um relato, é um documento. Documento e prova".
LanguagePortuguês
Release dateJan 1, 2015
ISBN9788581926360
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    Microfinanças & sustentabildade - Márcio Manga

    Referências

    CAPÍTULO 1

    INTRODUÇÃO

    No Brasil, várias iniciativas foram implementadas desde as últimas décadas do século XX no âmbito das políticas publicas com a finalidade de superar a histórica disparidade entre as regiões e as desigualdades entre as classes sociais, ambas as condições causais de um desenvolvimento desigual. No entanto, isso ainda não foi resolvido. O Brasil continua a ser um País caracterizado por grandes desigualdades inter e intra-regionais, no qual, expressivas parcelas da população se encontram excluídas do mercado de trabalho formal, do sistema bancário, do financiamento tradicional e do mercado de crédito e vivendo em condições extremas de pobreza.

    A ineficiência do mercado de crédito como indutor do desenvolvimento é notória. Talvez seja por isso que vários autores se dedicaram a estudar diferentes alternativas, dentre elas as microfinanças e o microcrédito, como importante segmento da economia em razão de seu papel potencial enquanto agente mitigador da pobreza e da desigualdade social, apoiando os setores mais desassistidos da população com o crédito bancário, de forma que eles tenham a oportunidade de se tornarem produtivos.

    Portanto, as políticas de microfinanças e de microcrédito surgiram como alternativas de superação do problema da escassez de crédito aos mais pobres, e permitiram seu acesso ao mercado financeiro por colocarem ativos necessários à sua disposição, cujos recursos representam uma possibilidade real de superação da condição de pobreza, da melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e de indução do desenvolvimento regional e nacional sustentáveis.

    Essas políticas desenvolveram um modelo de concessão de crédito a pessoas de baixa renda, cujo modelo procura resolver problemas relacionados à escassez de crédito e reduzir os riscos dos empréstimos concedidos, uma vez que tais riscos poderiam comprometer a capacidade dos programas de financiamento, e ao mesmo tempo, se perder a oportunidade de continuar apoiando as iniciativas produtivas de pequeno porte.

    Nesse contexto, o microcrédito pode ser compreendido como elemento componente de uma política social adotada e implementada pelo governo federal voltada a empreendedores de baixa renda, visando potencializar o desenvolvimento de pequenos negócios. Ele concede crédito para indivíduos que, dado o baixo nível de formalização de seus negócios ou a inexistência de garantias, não conseguem ter acesso ao crédito junto às instituições tradicionais do sistema financeiro.

    Mediante essa realidade, as relações entre o tomador e as instituições credoras são mediadas pelo agente de crédito, profissional capacitado para análise e orientação de empréstimos e representa o grande diferencial do microcrédito produtivo orientado. Assim, ele constitui-se como o elemento-chave para inverter a lógica do sistema bancário tradicional ao levar o banco ao tomador de crédito. Conforme o GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO⁴, o agente financiador dessa modalidade de crédito encontra-se no centro da operacionalização.

    É ele a peça principal em todas as fases do processo de concessão, e da qualidade da sua atuação, depende em grande medida, o êxito das operações, assim como o sucesso dos empreendimentos financiados e da política de microcrédito. Daí a necessidade de se construir um bom programa de capacitação e um eficiente processo de seleção de candidatos a agente de crédito.

    Diante da relevância estratégica que esses microempréstimos podem resultar para o Brasil, proporcionando a inclusão econômica de milhões de pessoas não atendidas pelo sistema financeiro tradicional, aumentando o número daquelas pessoas que passam a ter acesso a um crédito formal por meio do microcrédito, cabe ressaltar que não existe uma tecnologia única. É importante analisar com atenção o programa de microcrédito mais bem sucedido no País – o CrediAmigo, observando o modelo de organização, características e metodologias com que trabalha, tendo em vista o desenvolvimento regional

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